Fobias
Em 1970, Marks classificou os quadros fóbicos em agorafobia, fobia social e fobias específicas. Contudo, essa classificação apresenta problemas com a falta de limite claro entre os quadros fóbicos e outros transtornos ansiosos, especialmente, transtorno do pânico e transtorno obsessivo compulsivo. Envolve também quadros fóbicos e outros transtornos psiquiátricos, especialmente, transtorno do humor.
Além disso, há grande variação de gravidade, medos transitórios infantis de pequenos animais, até pacientes, cuja insegurança e esquiva fóbica tornou impossível sair de casa, ou mesmo da própria cama. Casos mais leves podem ser fronteiriços com medos razoáveis e adaptativos inerentes ao ser humano, principalmente, quando nos defrontamos com estímulos novos ou, potencialmente, perigosos. A divisão entre o normal patológico não é nítida, sendo o desempenho de funções a critério para essa separação.
Fisiologia Humana
A Fisiologia é a parte da Biologia responsável pelo estudo das funções e das atividades exercidas por cada estrutura de um organismo vivo. Este estudo iniciou-se na Grécia por volta de 2500 anos atrás. Uma das figuras mais influentes no campo da Fisiologia da Antiguidade foi Cláudio Galeno (129-200 d.C.). Para estudar um organismo, não basta saber quais são os órgãos que o compõem, é fundamental compreender todo o seu funcionamento e as atividades desenvolvidas por cada uma dessas estruturas. Essa doutrina partia da ideia de que o corpo era formado por quatro diferentes fluidos: sangue, fleuma, bile amarela e bile negra. Segundo esse médico, o coração, o fígado e o cérebro eram os principais órgãos do corpo humano.
Outro destaque é Andreas Versalius (1514-1564), que publicou, em 1543, a obra intitulada “De Humani Corporis (corpo humano)”. Um grande marco tanto no estudo da Anatomia como para a Fisiologia moderna, desde então inicio-se uma nova forma de compreender o funcionamento do corpo.
Outro estudo que merece destaque é o de William Harvey (1578-1657). Ele propôs a teoria de que o sangue circulava por todo o organismo graças ao bombeamento garantido pelo coração. Até esse momento, a teoria mais aceita afirmava que o sangue era constantemente produzido, e não que ele circulava.
Doença de Parkinson
A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo, de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros. Na falta dela, particularmente, numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos, que veremos adiante.
Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Algumas pessoas, entretanto, perdem essas células (consequentemente, diminuem muito mais seus níveis de dopamina) num ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da doença.